27 de novembro de 2012

O cunho de Deus

Temos estado a assistir a uma inversão de valores em massa, nada escapando à voracidade da impiedade de homens ímpios que ocupam lugares de influência e/ou decisão.

As sirenes de alarmismo espiritual e moral têm disparado, mas os Cristãos parecem paralisados pelo efeito de choque e estupefação, não sabendo muito bem o que fazer.

Nestes últimos dias, num curto período de tempo, têm-nos chegado notícias negativas da Colômbia, Brasil e Estados Unidos. No primeiro país juízes foram proibidos de citar a Bíblia em julgamentos, no Brasil ergueu-se um movimento para que seja retirada a frase “Deus seja louvado” do dinheiro corrente, e nos Estados Unidos, para além de também quererem retirar do dólar Americano a frase “Em Deus nós confiamos”, tem-se levantado um movimento para que o Presidente Norte-americano na sua tomada de posse, em janeiro próximo, não faça o tradicional juramento sobre a Bíblia e deixe de proferir no fim do mesmo a habitual frase, “Assim me ajude Deus”.

Os chamados Pais Peregrinos, os primeiros colonos Americanos, eram crentes convictos e fiéis. Foram eles que, através da pregação do Evangelho, inscreveram Deus nos corações de muitos seus concidadãos, que por causa disso quiseram, por sua vez, que a moeda do seu país e todos os seus atos públicos tivessem o cunho de Deus.

O cunho de Deus no dinheiro e atos públicos foram resultado do cunho de Deus em muitos corações, e não o contrário. A igreja estupefacta, sente-se indignada, revoltada, com a onda de acontecimentos citada, mas só tem razões para se indignar e revoltar contra si mesma, visto que deixou de evangelizar. Mais grave do que a ausência do cunho de Deus em dinheiro e atos públicos é a ausência de Deus nos corações dos homens, sendo que esta responsabilidade é tão-somente da Igreja.

Deus tem estado a ser removido de moedas e atos públicos porque deixou de ser cunhado nos corações dos homens pela ação evangelística.

Retomemos a “cunhagem” de Deus “nas tábuas de carne do coração” (2 Cor. 3:3) dos homens através da pregação e testemunho do Evangelho da graça de Deus, e com toda a certeza levantar-se-ão homens em número e força para que dinheiro e atos públicos passem de novo a ter o cunho de Deus.

Não reagindo, continuando inertes e apáticos, continuaremos a assistir ao caricato de grupos de ateus desenvolverem ações públicas organizadas de “desevangelização" um pouco por todo o mundo, como a que publicámos há uma semana: 18-11-12 - Ateus Americanos atingem crianças e adolescentes.

“Se eu pregar o Evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação: ai de mim se não anunciar o Evangelho”(1 Coríntios 9:16).

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