Primeira Linha de Defesa

"Ah! SENHOR, Deus de nossos pais, porventura, não és tu Deus nos céus? Pois tu és dominador sobre todos os reinos das gentes, e na tua mão há força e poder, e não há quem te possa resistir . . . em nós não há força perante esta grande multidão que vem contra nós, e não sabemos nós o que faremos; porém os nossos olhos estão postos em ti" (2 Crónicas 20:6,12)

Eis uma batalha que o povo de Deus nunca teria ganho. A vantagem sobre o rei Josafá, até pelo número bem superior das tropas envolvidas era astronómica. O amedrontado rei não tinha estratégia, nem carros, nem aliados, nem tempo, nem um exército digno do nome.
No entanto ele tinha uma arma secreta. Ele reuniu o povo e derramou o seu coração diante de Deus. Ele não chocalhou a espada nem fez um discurso patriótico. Ele apenas orou como se a sua vida dependesse disso – e dependia. Deus respondeu, «Não temais, nem vos assusteis por causa desta grande multidão, pois a peleja não é vossa, senão de Deus» (2Crón. 20:15). Em poucos dias o inimigo foi completamente derrotado. A arma secreta? O louvor!

Quando se chega a uma linha da frente de defesa contra os ataques do Diabo, contornamos muitas vezes o louvor e esforçamo-nos por fazer algo – tudo – para remediar, rectificar ou resolver o problema. Fazemos listas, estabelecemos alvos, procuramos aconselhamento, vamos ás compras, atacamos o frigorífico, lemos um livro sobre o assunto, ou falamos acerca dele com outros. E o louvor? No entanto aprendemos com Josafá que o louvor deve ser sempre a nossa primeira linha de defesa.

Tenta memorizar, se ainda não o fizeste, a doxologia:

Louvai o Deus de quem flui toda a bênção;
Louvai-O as criaturas de toda a criação;
Louvai-O, celestiais séquitos;
Louvai o Deus dos Exércitos.

Recita-a agora! Canta-a no chuveiro ao começares o dia. Pensa nela enquanto aguardas na fila … na fila para almoçar, na fila do banco, ou na do supermercado. Recita-a à mesa da refeição substituindo a tua oração usual pela comida. Finalmente, sussurra-a quando te vais deitar à noite.

- Joni Eareckson Tada