O Museu Terras da Bíblia, localizado em Jerusalém, fará uma exposição sobre a história da Bíblia, a partir de 23 de novembro deste mês. O material mostra as raízes judaicas do Cristianismo e a difusão da fé através da Palavra escrita. Apresenta o desenvolvimento da Bíblia juntamente com a disseminação do Judaísmo e do Cristianismo, a partir de Israel.
Fragmentos das versões das bíblias mais antigas do mundo estão expostos em Jerusalém, havendo assim a oportunidade de se ver em exposição a trajetória que as Escrituras tiveram até chegarem ao século 21. A exposição “O Livro dos livros” é constituída por manuscritos, objetos e documentos impressos que mostram a importância do texto sagrado no desenvolvimento da civilização ocidental.
Fragmentos das versões das bíblias mais antigas do mundo estão expostos em Jerusalém, havendo assim a oportunidade de se ver em exposição a trajetória que as Escrituras tiveram até chegarem ao século 21. A exposição “O Livro dos livros” é constituída por manuscritos, objetos e documentos impressos que mostram a importância do texto sagrado no desenvolvimento da civilização ocidental.

Amanda Weiss, diretora do Museu, asseverou: “A exposição é a primeira alguma vez feita no mundo que mostra de maneira equilibrada as histórias do Tanach (Bíblia judaica), e do Novo Testamento que compõem a Bíblia Cristã. Trata-se de uma combinação incomum de documentos bíblicos e comentários importantes e transcendentais jamais encontrados e reunidos nesta exclusiva exibição”.
Os visitante poderão ver, de forma cronológica, parte dos manuscritos bíblicos mais antigos conhecidos. São papiros milenares escritos em hebraico e aramaico, e também material em grego, latim e siríaco dos primeiros séculos. A exposição vai desde volumes medievais manuscritos até às primeiras versões impressas.
São mais de 200 obras, incluindo fragmentos da Septuaginta (versão da Bíblia Hebraica), as escrituras mais antigas do Novo Testamento, manuscritos raros, duas folhas de uma das 180 bíblias de Gutenberg do ano de 1455, que marcaram o início da "Idade da Imprensa" e a réplica de uma impressão da época.
Figuram, além disso, bíblias de Lutero, outra que pertenceu ao rei Henrique VIII da Inglaterra, dedicada de próprio punho a um parente, e vários volumes da versão popular King James da Inglaterra.
Ressaltam também as ilustradas de quando o texto escapou do controle da Igreja e serviam para educar o povo, como uma que contém passagens da vida de Cristo junto a desenhos relativos ao Antigo Testamento como episódios de Jonas e Sansão.
Um dos mais importantes é parte dos rolos do Mar Morto, as cópias mais antigas dos textos do Antigo Testamento, cujos originais estão em Amã, na Jordânia. Jehuda Kaplan, diretor do Departamento de Educação do museu, explica “Esta é a primeira vez que este texto é apresentado em Israel. Está escrito em Hebraico e menciona as regras da comunidade que vivia ali no século I”.
Outra parte importante são os fragmentos da Septuaginta (versão do Velho Testamento para o grego koiné), refletindo o vínculo inegável entre o início do Cristianismo e do Judaísmo. A exibição estender-se-á até abril de 2014.
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