A Bíblia é o precursor de muitas das grandes obras da literatura moderna, desde O Paraíso Perdido de Milton, ao O Ruído e a Fúria de Faulkner, de acordo com uma escritora vencedora do prémio Pulitzer.
Marilynne Robinson, cujo romance, Gilead, ganhou o Prémio Pulitzer, escreveu no The New York Times sobre a pesquisa que realizou sobre o papel da Bíblia na literatura contemporânea.
"A Bíblia é o modelo e objeto da maior arte e pensamento daqueles de nós que vivemos sob a sua influência, consciente ou inconscientemente", escreveu Robinson, que é uma presbiteriana e calvinista estudiosa.
O argumento de Robinson baseia-se na teoria da "intertextualidade" - a ideia de que o significado derivado de um único livro depende da compreensão que um leitor tem de todos os outros livros que haja lido.
Se os leitores deduzem o significado de um dado texto com base em toda a gama do que leram e experimentaram, faz sentido que a Bíblia, um bestseller consistente, esteja relacionada com muitos textos, já que segundo se diz, é estudada e lida mais do que qualquer outro livro.
A influência da Bíblia permanece, diz Robinson, porque transcende o tempo e o espaço, e a sua análise da condição humana é tão relevante hoje quanto foi há séculos atrás.
"Muitas das grandes obras da literatura ocidental dirigem-se de modo muito direto às perguntas que surgem dentro do Cristianismo", escreveu ele. "Eles respondem ao mesmo impulso de colocar a carne na Escritura e na doutrina, para pôr-nos à prova através da imaginação dramática, que é visível nos antigos quadros da Anunciação ou do caminho de Damasco."
Robinson argumenta simplesmente que a literatura é escrita a partir do pressuposto de que os leitores estão familiarizados com a Bíblia, na literatura, que é eternamente uma referência ou uma verdade, independentemente das afiliações religiosas.
Marilynne Robinson, cujo romance, Gilead, ganhou o Prémio Pulitzer, escreveu no The New York Times sobre a pesquisa que realizou sobre o papel da Bíblia na literatura contemporânea.
"A Bíblia é o modelo e objeto da maior arte e pensamento daqueles de nós que vivemos sob a sua influência, consciente ou inconscientemente", escreveu Robinson, que é uma presbiteriana e calvinista estudiosa.
O argumento de Robinson baseia-se na teoria da "intertextualidade" - a ideia de que o significado derivado de um único livro depende da compreensão que um leitor tem de todos os outros livros que haja lido.
Se os leitores deduzem o significado de um dado texto com base em toda a gama do que leram e experimentaram, faz sentido que a Bíblia, um bestseller consistente, esteja relacionada com muitos textos, já que segundo se diz, é estudada e lida mais do que qualquer outro livro.
A influência da Bíblia permanece, diz Robinson, porque transcende o tempo e o espaço, e a sua análise da condição humana é tão relevante hoje quanto foi há séculos atrás.
"Muitas das grandes obras da literatura ocidental dirigem-se de modo muito direto às perguntas que surgem dentro do Cristianismo", escreveu ele. "Eles respondem ao mesmo impulso de colocar a carne na Escritura e na doutrina, para pôr-nos à prova através da imaginação dramática, que é visível nos antigos quadros da Anunciação ou do caminho de Damasco."
Robinson argumenta simplesmente que a literatura é escrita a partir do pressuposto de que os leitores estão familiarizados com a Bíblia, na literatura, que é eternamente uma referência ou uma verdade, independentemente das afiliações religiosas.
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